sexta-feira, 30 de outubro de 2009

HISTÓRIA DA ARTE




A arte romana é a arte de uma cidade que progressivamente se transformou num império.Imitou diferentes tendências da arte itálica, depois da arte helenística, e em seguida, dos povos tão diferentes que Roma, de século em século, reagrupava sob o seu poder, modelos cuja incrivel diversidade faz dela uma das artes ecléticas que existem. O que haverá de espantoso nesta complexividade, se pensarmos na extensão do império no seu apogeu-do Iraque á Escócia, da Roménia a Marrocos, dos Países Baixos ao Alto Egipto- e na sua duração-uns mil anos entre os Tarquínios e o fim do Impéro do Ocidente, nas suas origens, Roma é um cantão da Itália entre outros, cuja arte, com as suas particularidades próprias, é comparável á das tribos vizinhas. No seu apogeu, é um mosaico de pvos cada um dos quais interpreta a seu modo os modelos que a urbe lhe sugere ou impõe, cada um dos quais sabe também, no momento oportuno, preservar ou difundir as suas próprias tradições de arte itálica. De província, a arte romana tornou-se uma arte universal.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009






Historia da Calçada Aportuguesa




O Século xx




Em 1931,Paris acolheu vários entendidos os quais se debruçaram sobre as questões urbanas dos ideais de concepção do espaço,sendo a cidadeo o centro das discurssões foi a Carta de Atenas.




Em Portugal,na cidade de Lisboa tais foram postos em prática quando da costução da zona mais oriental da capital os Olivais e Chelas.

xemplares mais


Grandes zonas verde intercalavam os edifícios de vários pisos e zonas de circulação pedonal foram distintamente separados da zona de circulação do tráfego automovel . As zonas de lazer e dedormir agrupavam se .É nesta zona oriental da cidade que vemos os exemplares mais recentes em calçada. Jogos de composição geométrica foram explorados nas mais variadas conjugações:são quadrados,círculos ,triãngulos,etc É a chamada Abstracta A caiçada deixava de ser projectada por um artesão calçeteiro,notando se a intervenção dos artistas plásticos.Nos anos 5o,a calçada perpétua e homenegeia os artistas plásticos que foram convidados a participar na

elaboração de desehos de calçada artística

Depois da Pavimentação do Rossio


1846-Cercaduras do Rossio ( bordadura junto ao ``mar largo´´).




Distinguiram-se: Joaquim Estêves, Miguel Estêves, Joaquim josé, Manuel Pereira e António dos Santos.




1863-Largo do Carmo


1867-Largo de Camões


1870-Jardim do Patriarcal (Principe Real)


1876-Largo de S. Julião/Praça do Município


1877-Praça Duque da Terceira


Distinguiram-se: Angelo Rodrigues Chaves, Francisco Manuel Anil, João Rodrigues, Joaquim Branco, Manuel Pereira, José Amâncio, Manuel António Passos e Manuel Joaquim.




AV. DA LIBERDADE (1ª FASE)




1886-Largo do Chiado


1888-Rua Garret


1889-Av. da Liberdade (1ª fase até à Rua das Pretas)


1893-Rua António Maria Cardoso


1894-Jardim de S. Pedro de Alcântara


Distinguiram-se: José Pacheco, João Francisco, Manuel Gonçalves, Manuel Joaquim, Matias José Nicolau, Carlos Lopes, António Jorge, Joaquim Abrantes e Paulo Cândido.



Picareta é uma ferramenta análogo ao martelo que consiste em uma cabeça de metal pontiaguda fixada na ponta de um cabo comprido peito usualmente de madeira.

Seu principal uso é quebrar pedras e rochas´tendo sendo muito utilizada em minas e obras para escavação de tuneis onde o trabalho para quebrar as pedras era manual antes da intrudução das modernas escavadeiras.

Alpinistas tambem fazem uso de picaretas especiais principalmente quando realizam escalada no gelo.A punção da picareta neste caso é prover um ponto de picação no gelo ou simplesmente para quebra-lo para abrir caminho.

No jargão popular brasileiro esta palavra tambem é empregada para designar pessoas que executem serviços sem pleno conhecimento profissional para tanto resultando frequentemente em trabalho de qualidade questionalvel tambem conhecidos por´´ picaretagem´´.Ha um outro sentido mais amplo que associa o termo´´picareta´´a desonesto.

Acho que aqui neste texto esta tudo sobre a picareta.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

As Calçadas



A calçada portuguesa ou mosaico português é o nome consagrado de um determinado tipo de revestimento de piso utilizado especialmente na pavimentação de passeios e dos espaços públicos de uma forma geral. Este tipo de passeio é muito utilizado em países lusófonos.
A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente de calcário e basalto, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho. Em Portugal, os trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada são denominados mestres calceteiros.
A calçada portuguesa, tal como o nome indica, é originária de Portugal, tendo surgido em meados do século XIX. Esta é amplamente utilizada no calcetamento das áreas pedonais, em parques, praças, pátios, etc.
Os calceteiros tiram partido do sistema de diaclases do calcário para, com o auxílio de um martelo, fazerem pequenos ajustes na forma da pedra.

domingo, 25 de outubro de 2009

No restante país
A partir do século xx o método de empedrar os passeios e outras zonas pedonais com calçada-artística artísticas estendeu-se a outras localidades do país.
Enquanto que na capital Lisboeta,os desenhos em calçada estavam relacionados com as influências e marca de determinadas épocas hstóricas ,no restante país a calçada reproduzia simbologias locais ligadas ás actvidades económicas,ás tradições etnológicas e a mitos enreízados na nossa religião e histócas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

História da caçada Portuguesa




A calçada portuguesa, conforme a conhecemos, foi empregada pela primeira vez em Lisboa no ano de 1842. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o Tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant'Ana, romance de Almeida Garrett, também a calçada seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde.


Calceteiros a trabalhar, Lisboa (1907).Após este primeiro acontecimento, foram concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8.712 m².

A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro.

Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos. Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um monumento ao calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as Rua da Prata e Rua dos Douradores

A calçada á Portuguesa no Brasil




O Brasil (oficialmente República Federativa do Brasil) é uma república federativa presidencialista, localizada na América do Sul, formada pela união de 26 estados federados e pelo Distrito Federal. O país conta com 5.565 municípios, 191.480.630 habitantes,[2] bem como uma área de 8.514.876,599 km², equivalente a 47% do território sul-americano. Em comparação com os demais países do globo, dispõe do quinto maior contingente populacional e da quinta maior área.[9] Nona maior economia do planeta e maior economia latino-americana,[10] o Brasil tem hoje forte influência internacional, seja em âmbito regional ou global.[11] Encontra-se na 39ª posição entre os países com melhor qualidade de vida do planeta,[12] além de possuir entre 15 e 20% de toda biodiversidade mundial,[13] sendo exemplo desta riqueza a Floresta Amazônica, com 3,6 milhões de quilômetros quadrados, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Cerrado.

Faz fronteira a norte com a Venezuela, com a Guiana, com o Suriname e com o departamento ultramarino da Guiana Francesa; ao sul com o Uruguai; a sudoeste com a Argentina e com o Paraguai; a oeste com a Bolívia e com o Peru e, por fim a noroeste com a Colômbia. Os únicos países sul-americanos que não têm uma fronteira comum com o Brasil são o Chile e o Equador. O país é banhado pelo oceano Atlântico ao longo de toda sua costa norte, nordeste, sudeste e sul. Além do território continental, o Brasil também possui alguns grandes grupos de ilhas no oceano Atlântico como exemplo: Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (território especial do estado de Pernambuco) e Trindade e Martim Vaz no Espírito Santo. Há também um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas (que pertence ao estado do Rio Grande do Norte).

Apesar de ser o quinto país mais populoso do mundo, o Brasil apresenta uma das mais baixas densidades populacionais. A maior parte da população se concentra ao longo do litoral, enquanto o interior do país ainda hoje é marcado por enormes vazios demográficos.

De colonização portuguesa, o Brasil é o único país de língua portuguesa do continente americano. A religião com mais seguidores é o catolicismo, sendo o país com maior número de católicos nominais do mundo, havendo parcela significativa da população de confissão evangélica, além do expressivo aumento da desfiliação religiosa nos últimos anos. A socieda de brasileira é uma das mais multirraciais do mundo, sendo formada por descendentes de europeus, indígenas, africanos e asiáticos.

Desenho com paralelo preto e branco





Calçada portuguesa formando mosaico, em Lisboa, Portugal.
Calçada portuguesa na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Brasil.A calçada portuguesa ou mosaico português (também conhecida como pedra portuguesa no Brasil) é o nome consagrado de um determinado tipo de revestimento de piso utilizado especialmente na pavimentação de passeios e dos espaços públicos de uma forma geral. Este tipo de passeio é muito utilizado em países lusófonos.

A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente de calcário e basalto, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde. Em Portugal, os trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada são denominados mestres calceteiros.

A calçada portuguesa, tal como o nome indica, é originária de Portugal, tendo surgido em meados do século XIX. Esta é amplamente utilizada no calcetamento das áreas pedonais, em parques, praças, pátios, etc. No Brasil, este foi um dos mais populares materiais utilizados pelo paisagismo do século XX, devido à sua flexibilidade de montagem e de composição plástica. A sua aplicação pode ser apreciada em projectos como o do calçadão da Praia de Copacabana (uma obra de Roberto Burle Marx) ou nos espaços da antiga Avenida Central, no Rio de Janeiro.

Fajã dosCubres




Fotos de Paulo Teixeira e Miguel Gouveia




Hoje vou-vos deixar com um dos trabalhos que fiz neste verão de 2008, de certeza um dos mais gratificantes, se não o mais, que fiz ao longo destes anos, e por vários aspectos distintos: técnicos, paisagísticos, sociais e emocionais.

É o calcetamento do largo da Fajã dos Cubres, na espectacular ilha de São Jorge, Açores.

Trabalhar numa fajã, que só por si já é um motivo de prazer, envolto numa verde paisagem deslumbrante entre mar e arribas na ordem dos 700 metros de altitude, não acontece sempre. Desfrutar da paisagem e do meio natural que nos rodeia enquanto trabalhamos é um tempero saboroso para a alma.

O tipo de trabalho a realizar, a recuperação da zona pedonal no largo e ao redor da igreja, dando um novo impacto visual a um espaço que já carecia de um aspecto renovado, e a forma de execução de calçada que foi utilizada, em basalto, uma nova forma de aplicação de leques utilizado pela primeira vez em Portugal, ao qual chamo “coquilles”, forneceu a todos que colaboraram, uma carga emocional forte e uma fonte de satisfação durante a execução da requalificação do espaço. Podem-se observar as melhorias na foto.

Foi ainda para mim uma vivência agradável, quer o constante convívio com a boa gente desta terra, quer com transeuntes e com turistas vindos de toda a parte, dado o natural interesse despertado pelas gentes na observação da execução dos trabalhos artísticos em pedra natural. Visto não ser este o tipo de revestimento de chãos mais comum nas terras de onde são oriundos , foi origem de uma sociabilização e intercâmbio cultural entre nós, dada a sua natural curiosidade em saber mais pormenores.

Apesar de já me ser usual, a componente artística da obra continua a ser uma referência a salientar.

São estes os factores que fazem com que o calcetamento do largo da Fajã dos Cubres seja indelevelmente dos trabalhos que mais gostei de fazer!

Cow parade em Lisboa dedica vaca ao tema calçada portuguesa




Foi no dia 13 de Maio (2006 )que Lisboa pode assistir pela última vez à última reunião das 101 vacas que agora se encontram espalhadas por toda a cidade, naquele que é considerado o maior evento de arte pública.
Na manha do dia 14 de Maio já Lisboa acordou com muuuuuuuuuitas vacas que estão a provocar sorrisos a toda a população, desde vacas patrióticas - “Cow-Mões”, a vacas saborosas - “Chococow”, e sonhadoras - “Clowds”, e, como não podia deixar de ser, vacas cosmopolitas – “Cowcity” – e até mesmo vacas vanguardistas – “CowPuter”, “High-Tech Cow”, e a original “Uma Manada de Vaca” que consiste numa instalação de badalos que forma o corpo de uma vaca.

Naturalmente, eleborada pela artísta plástica Paula Santos, há também presente na manada uma vaca alusiva à calçada portuguesa, e é apenas esta, a vaca “Calçada Portuguesa” que representa a CML, que permanecerá na Praça do Município até ao final do evento em finais de Agosto. Um bom indicador revelador do prestígio e das estima que esta arte genuínamente nossa tem ainda para os lisboetas.

Em Março deste ano a manada encontrava-se dispersa nas bermas das estradas espanholas!

Os meus trabalhos




DESDE 1994 DEDICADO À CALÇADA PORTUGUESA, DEIXO-VOS COM UM LINK, ONDE SE PODE APRECIAR TRABALHOS ARTÍSTICOS POR MIM EXECUTADOS!

Sem sombra de duvida o que me deu mais "pica" fazer, e ao qual dou especial destaque nas fotos, sem menosprezo por nenhum dos outros, foi o brasão da simpática vila da Calheta, na ilha de S.Jorge, Açores. Local fantástico onde passei um ano maravilhoso da minha vida, profissional e emocionalmente, culminado com a realização desse mesmo trabalho!

Ora vejam o rol !...

Lenda da calçada de Alpajares ou calçada do diabo




Na calçada de alpajares pode-se fazer um passeio pedestre, com 8km, que nos leva a um dos locais mais fantásticos do Douro Internacional. Um caminho construído do nada, onde as pedras e estruturas rochosas aparecem como se a mão humana as tivesse feito. No caminho sinuoso encontram-se alguns pombais e sepulturas antropomórficas cavadas no xisto preto.


Fi-lo em Janeiro de 2006 envolto numa paisagem sem explicação!!!



Agora vamos à Lenda da Calçada de Alpajares ou Calçada do Diabo


Diz a lenda que "em tempos antigos era tudo por este sítios barrancos e precipícios medonhos, um cavaleiro vindo dos lados de Barca d'Alva em noite de tempestade, chegou à margem da Ribeira do Mosteiro que ia de mar a monte. Dada a necessidade impiedosa de atravessar o bravo curso de água, pois tinha a sua amada à espera, suspirou aflito: Valha-me Deus ou o Diabo. Foi Satanás que apareceu ao chamamento e disse: Se me deres a tua alma, antes que o galo preto cante, te darei uma ponte e uma estrada para que possas seguir a tua cavalgada sem perigo. O Cavaleiro aceitou e o infernal pedreiro e seus acólitos atarefaram-se na arrojada construção de uma calçada entre os fraguedos, distribuindo 18 elegantes lancetes em gogos da ribeira, ao som estridentes cantares de Bruxas que no terreiro se reuniram para festejar a conquista de mais uma alma. Eis que canta o galo três vezes quando apenas faltava colocar as duas últimas pedras da ponte. O cavaleiro liberto do seu compromisso prosseguido a sua viagem e o Diabo enraivecido, desapareceu com os seus acólitos através de uma bocarra que se abriu entre os penhascos".

Lendas à parte, a realidade histórica da referida calçada é bem diferente, afinal não passa de uma calçada romana, mais uma entre muitas, esta com a particularidade de ao longo dos tempos, e ainda hoje, ter despertado o imaginário colectivo das populações locais. Afinal, coisas do diabo sempre houveram, até calçadas....

Segundo o IPPAR «foi classificada em 1977 como "Imóvel de Interesse Público", a "Calçada de Alpajares", ou "Calçada dos Mouros", como será mais conhecida localmente, integrava a via romana de carácter secundário que atravessava o rio Douro (nas imediações da localidade de Barca de Alva) e a ribeira do Mosteiro, até chegar ao planalto mirandês. Actualmente, remanescem apenas alguns dos seus troços originais, visíveis perto da convergência das ribeiras da Brita e do Mosteiro, a partir da qual se prolonga pela encosta de Alpajares de forma ziguezagueante, até chegar ao muralhado do povoado de São Paulo, edificado na Idade do Ferro no cimo de um espigão sobranceiro àquelas mesmas ribeiras, com testemunhos ocupacionais dos períodos romano e medieval. E terá sido, na verdade, a excelente implantação estratégica deste Castro que subjazeu à sua eleição por parte do poder romano, que assim fez confluir para a sua fortificação a calçada, tão necessária a uma célere movimentação dos seus diversos elementos constituintes.
Estruturada ao longo de cerca de oitocentos metros em lajes afeiçoadas em xisto e seixos de pequena dimensão, a calçada possui degraus intercalados com certa regularidade, entre três a quatro metros, apresentando-se, ainda, reforçada com uma parede lateral na zona em que o declive da encosta se revela mais acentuado, designadamente nas curvas do traçado da via, que, tal como sucedeu com o Castro (vide supra), acabaria por ser reutilizado ao longo dos tempos, a atestar, no fundo, a pertinência da sua localização e a relativa abundância de recursos naturais imprescindíveis à normal subsistência das comunidades humanas de modo, mais ou menos, ininterrupto.»


Minhas caras alunas/os , bem vindos ao meu blogue, dedicado à calçada portuguesa!
Um espaço que se pretende de debate alargadoo sobre o tema, aberto a todos, onde naturalmente podem e devem participar.

Quem é que ainda se lembra deste dia? No início da aprendizagem.... Já foi há algum tempo não?...

Qual de vós diria neste dia, vir a saber o que hoje já sabem hoje?

Execução de fiadas em granito



Caras alunas/os , aqui vos deixo com esta fotografia, de um dos nossos dias de trabalho, que está especialmente bonita e com uma luminosidade optima. Já estão a fazer calçada!

Tem a aqui ao lado muita coisa pa explorar, links úteis sobre calçada, fotografias, curiosidades, dicas e o sempre salutar humor do gato fedorento, entre mais....aaahhh! Também se aceitam sujestões...das boas!

Execução de trabalho artístico







E para terminar, presentei-vos ainda com esta foto onde já se faz calçada artística!
Bem demonstrativa do salto evolutivo que todos deram desde a aprendizagem até agora.

Monumento ao calceteiro em Lisboa

Fotografia de Dias dos Reis


No mês de Dezembro de 2006 a arte de Calceteiro foi homenageada e imortalizada com a inauguração do Monumento ao Calceteiro na baixa lisboeta, onde nasceu a tradicional calçada portuguesa.

“Esta é uma homenagem da cidade de Lisboa a todos os calceteiros do passado, do presente e do futuro pelo seu trabalho magnífico de pessoas dedicadas, esforçadas e abnegadas”, afirmou com orgulho o edil lisboeta, lembrando que o calceteiro é um ofício que tem levado o nome de Lisboa e de Portugal a outras cidades do mundo inteiro pela beleza da sua arte.
Na cerimónia, para além de um conjunto de responsáveis pela edilidade, estiveram ainda presentes os formandos da Escola de Calceteiros de Lisboa, bem como Paulo de Almeida que representou todos os calceteiros da cidade.



Da autoria do escultor Sérgio Stichini, o Monumento ao Calceteiro situa-se na Rua da Vitória, entre a Rua da Prata e a Rua dos Douradores, frente à Igreja de S. Nicolau, local escolhido pela proximidade ao Rossio, onde surgiu em 1849 a calçada portuguesa tal como a conhecemos hoje com o famoso desenho do mar largo.





Em bronze e realizado em tamanho real, o monumento é composto por duas figuras, que ficam enquadradas por uma demonstração na calçada de uma barca de S. Vicente, símbolo da cidade de Lisboa. Na foto acima, não se visualiza o segundo elemento deste conjunto (o batedor), porque se encontra em restauro depois de vandalizado pelos energúmenos do costume.

Além do reconhecimento público da profissão de calceteiro, o Monumento ao Calceteiro tem como objectivos a promoção da calçada artística e da qualidade do espaço público.Hoje a calçada portuguesa é uma realidade em diversos pontos do mundo, de Portugal a Timor, do Brasil a Macau, por onde os portugueses passaram. É uma parte da nossa cultura e um cartão de visita.


A Câmara Municipal de Lisboa tem investido nesta arte, com a criação em 1986, da Escola de Calceteiros de Lisboa que tem desenvolvido um intenso trabalho de formação ao longo dos últimos 20 anos, formando calceteiros em Lisboa e auxiliando na formação de profissionais em outros países.

Pedra




A sua execução efectua-se tal como na calçada portuguesa, seixo a seixo manualmente, como demonstra a fota acima, aplicando-os justapostos de forma a minimizar a junta, e enquadrados posicionalmente dando os contornos pretendidos aos motivos decorativos. Os seixos são aplicados predominantemente de perfil para dar mais consistência ao piso. É um trabalho completamente artesenal, igual ao que se fazia no período árabe do qual o herdamos.
Apenas muda o modo de fixação, que hoje é cimento, ao passo que outrora era utilizado uma argamassa com cal.


Salvaguardadas as devidas diferenças, esta forma de trabalhar a pedra está muito relacionado com o sistema de mosaico romano. Pois foi destes, que reproduziram os árabes motivos e técnicas, incorporando as suas modificações, e inovando composições artísticas de inegualável beleza que nos legaram.
Publicada por Miguel Gouveia

HISTORIA DA CALCADA PORTUGUESA

Empedrados granaditos



Hoje vou dedicar o tema a um tipo de empedrado artístico, igualmente belo como a calçada portuguesa, e que de certa forma com ela rivaliza em termos estécticos e artísticos, principalmente no sul de Espanha.

São os empedrados granadinos.
Como se pode observar na foto ao lado, parece-se com calçada portuguesa mas não é.
Com mais visibilidade nas cidades andaluzas, nomeadamente Granada, o outrora explendoroso bastião árabe na península, advindo daí o seu nome. Podem ser referidos como o maior legados dos árabes neste domínio artístico, pois foram eles que nos deixaram esta forma de trabalhar um tipo de pedra e este modo execução de explendidos pavimentos empedrados.

O que caracteriza um empedrado granadino?


Em vez do habitual calcário da calçada utilizam-se seixos, material silicoso, também ele de várias cores tal como a calçada, apesarem de permanecerem mais comuns neste tipo de empedrado o preto e o branco.


O empedrado é um solo pétreo muito resistente, lavável e adaptável a qualquer contorno.
Graças ao vasto leque de possibilidades quanto à execução de desenhos e motivos, apropria-se ao alindamento de páteos interiores, ruelas e vielas, e até paineis verticais, como é de frisar na distinção dos demais trabalhos, o que se pode observar no albúm de fotos. Deixo um link no final do post.

É composto o piso por pequenas pedras arredondadas de seixo branco, que formam o fundo, e pedras também de seixo de forma mais alongada, negras ou cinza escuro que dão forma o motivo pretendido.

Os calceteiros



Escrevem na rua:
juntam
cuidadosamente
palavras

pegam-lhes
sílaba a sílaba
escolhem, unem,
completam,
tocam
ao de leve por cima
e continuam.

Com o maço
e o suor
assinam.
Pema de António Osório

Pavimento da Rossia


Contudo esta necessidade crescente de uma equipe de calceteiros tomou peso e respeito em 1927, com a criação de uma Brigada de Artistas Calceteiros cerca de 400 artífices, ideia esta que se deve a Quirino da Fonseca.

Com a criação do Ministério de Obras Públicas, Comércio e Indústria em 1852 e o respeito que se prestava na altura ao Associativismo, a profissão de calceteiros não ficou imone aos ideais sócio- politicos daqueles tempos e também eles, calceteiros,criaram os "Estatutos da Classe dos Calceteiros de Lisboa".

Os calceteiros de drebet reproduzidos em arte pictória


Os principais museus do mundo estão preocupados em garantir o acesso à arte pictórica para pessoas cegas ou com reduzida acuidade visual.

Achei interessante o trabalho que a artista plástica brasileira Laura Chagas está a desenvolver, para o Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Prof. Dr. Gabriel Porto (Cepre) da Faculdade de Ciências Médicas.

“A idéia inicial que eu acalentava era produzir um livro com ilustrações táteis para os deficientes visuais". Afirma Laura Chagas. “À medida que o trabalho se foi desenrolando foram surgindo novas ideis até ao resultado actual. Não se trata de uma tradução das obras – o que seria impossível – e nem de uma adaptação, mas de uma mediação. Fornecer aos deficientes visuais uma noção das obras.”, esclarece Laura Chagas. Como o objetivo é possibilitar este contato desde a infância, a autora optou por utilizar materiais baratos e técnicas simples, reprodutíveis e acessíveis a todos.

Do francês Jean Baptiste Debret, que pintou o Brasil do século XIX, Laura escolheu a aguarela Calceteiros, que retrata o trabalho escravo numa praça do Rio de Janeiro. A pintura é cheia de detalhes, que a artista representou apenas com os dois escravos do primeiro plano. Para isso, utilizou a chamada borracha “eva” (etil vinil acetato), que por suas cores, facilidade de manuseamento, limpeza e durabilidade transformou-se em bom material para trabalhos artesanais e escolares. Ela afirma que poderia representar também as cenas de fundo, separando-as em camadas e trabalhando cada uma delas em pranchas. Outra possibilidade seria simplesmente descrever todas as cenas do quadro, como fazem alguns museus, o que a artista considera demasiado enfadonho quando a proposta é permitir às crianças um contato com a obra.

Os trabalhos de Laura apresentam tamanhos que facilitam o contacto manual e a reprodução de detalhes, sem que se atenham às dimensões originais. Ela observa que a tela de Debret, por exemplo, não mede mais do que um palmo de largura, ao passo que outras de menor dimensão podem ficar razoavelmente grandes. Frisando que procurou sempre soluções simples e com materiais baratos e acessíveis, Laura informa que os trabalhos similares em museus são muito mais sofisticados, como pranchas em resina, apropriadas para higienização depois de manuseadas por um número grande de visitantes.



JOELHEIRAS

Para que servem as joelheiras.
As joelheiras servem para por nos joelhos quando anda-se a por paralelo para não se maguar nos joelhos, quando se anda a por paralelo ou rachão.

O esquadro


O esquadra serve para tirar a esquadria au terreno para depois pormos o paralelo ou o rachão. Tira-se esquadria ao terreno com um esquadra, fita métrica e régua.


Expressão artística sobre os calceteiros


O movimento realista surgiu na França entre 1850 e 1880, e estendeu-se pela Europa e demais continentes. O mesmo representou o repudio ao artificialismo da arte neoclássica e da arte romântica. Os artistas realistas retratavam a realidade física do mundo por meio da objetividade científica e crua, abordando temas da vida cotidiana e paisagens impregnadas por um teor critico, socioeconômico e também político, colocando em questão a nobreza de temas da arte oficial.
Há duas coisas preponderantes no surgimento do movimento realista. A Segunda Revolução Industrial, que propiciou um ambiente oportuno, pois culminou com a forte individualização da burguesia industrial, e o advento da fotografia, que colocou em questão o caráter único da obra de arte. Gustave Courbet é considerado o maior representante deste período, tendo lançado em 1855, o Manifesto Realista, para ele a pintura consiste na representação das coisas reais. Tinha o realismo como princípios fundamentais à convicção da objetividade do mundo exterior e a possibilidade de representa-lo plasticamente; valorização da sensibilidade subjetiva e a sinceridade.
“A beleza não está no característico, mas na verdade” , afirma Courbet. Em 1850, foi apresentado o primeiro quadro de tema proletário, Les Casseurs de Pierre (calceteiros). Que causou forte reação na critica e no publico. Courbet retratava a vida, os problemas e costumes das classes média e baixa, ou seja, pintava o homem em sua função social, seja qual fosse ela, tendo isso como um assunto digno de ser representado. A fealdade e a banalidade do mundo são retratadas sem falsas idealizações, sempre em defesa de uma teoria política, courbet era socialista, ou em favor dos interesses da melhoria social.

Les Casseurs de Pierres,1849(Os calceteiros).
Gustave Courbet(1819-1877)

Os Anos 40,50,...Até Hoje


Em 1931, Paris acolheu vários entendidos os quais se debruçaram sobre as questões urbanas dos ideais de concepção do espaço, sendo a cidade o centro das discussões-foi a Carta de Atenas.

Em Portugal, na cidade de Lisboa tais ideias foram postos em prática quando da construção da zona mais oriental dacapital-os Olivais e Chelas.

Placa

A placa é uma máquina manual que serve para calcar o paralelo após processo calcetamento apertar a calçada junto com terra ou o pó.É uma máquina que da para sobstituir o cilindro .

A calçada


Com a enxada e com as outras ferramentas podemos fazer calçadas, muito bonitas com desenhos e até dá para por os nomes das ruas e nos jardins . Fica bonito ja vi jardins com o nome do jardim em paralelo e fica lindo. E por o paralelo em espinha com cores como azulado, branco, preto, e até amarelado etc .


A pá serve para fazer buracos, deitar pó para cima dos paralelos, para carregar a carreta, para tirar o lixo das valetas, para acartar paralelos, e para fazer massa.

A Pavimentação do Rossio


A 17 de Agosto de 1848 iniciou-se a construção da pavimentação da Praça D. Pedro V, terminando a 31 de Dezembro de 1849.

Os 8.712 metros quadrados de área (158,4mx55m) duraram 16,5 meses ou seja 602 dias; a média diária construída era os 27 metros quadrados /dia.

Descontando os dias santos e os imprevistos climáticos contam-se 323 dias de trabalho efectivo , gratificando os grilhetas a 40 réis/dia; isto implica um total de custos de aproximadamente 300 mil réis para se calcetar o Rossio

Hoje tal preço seria impensável.

A terraplanagem da praça Pombalina tinha enfim o merecido revestimento: o conhecido mosaico do "mar largo".

À medida que a cidade de Lisboa sofre a passagem dos tempos e dos pensamentos ideológicos dos homens, altera-se e adapta-se a novas imposições, num acumular de elementos históricos.

Reflexo desta realidade, aPraça D. Pedro V suporta as acções do tempo e dos homens.

Prova disto , é a calçada que hoje presenciamos no Rossio.

Os grilhetas que arduamente pavimentaram a calçada do Rossio em tão vasta superfície, foram

reconhecidos. Tal acontecimento originou a difusão e aplicação desta arte noutras praças da nossa capital.

Finalmente a calçada -mosaico saía da prescrição dos vestíbulos das casas particulares e das pequenas zonas de circulação comum dos edifícios mais luxuosos e vinha para a rua ,para o seio do povo.

Dado o seu modesto caríz artesanal, é difícil relatar com precisão as datas e os autores dos vários exemplos que revestem os chãos do nosso país.

A listagem que se segue ilustra os primeiros exemplares de que se tem conhecimento, como prova de uma acção de difusão da calçada.

Calçada Portuguesa e artística


A arte emerge detrás de lhe dar forma.
Começa de um nada aparente,
um nada já dentro da gente.
Não digas nada,
observa apenas!

Desenho que adquire um traço sublime,
á medida que se desenvolve
com a força das veias no martelo
que define a talha do corte.

De sentido de dá o jeito,
a cada pedra que surge
um toque lhanez,
singular em forma;
Sem par,numa outra encaixa.
Prossegue o calceteiro na dança,
surge o entrelaçando pedrês.

De brisa no rosto
segue avante o tapete pétreo,
presistirá imutávelás memórias das gentes.
A pedra nasceu em bruto
Para mim é apenas fruto
Não digas nada,observa apenas...

Poema e fotografia de Miguel Gouveia

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Importância do Azolejo
Em meados do século passado,oazolejo voltou a ser utilizado tanto na cidade do Porto como em
Lisboa ,mas desta vez,revestindo o exterior dos prédios.
Entre os onos 40 a 80 as fábricas do Norte produziram incanavelmne este elemento decorativo.
O azulejo era empregue com função utilitária,pois isolava as superficies que revestia de uma forma muito eficaz,assumindo também uma posição estética .
O colorido conjugado com o desenho , induzia o olhar em movimentos de panos de fachadas dos edificios, em jogos de sombras ou luz.


A régua




A régua é uma pessa de ferramenta ,usada especialmente na constroção civil.


Serve para destrocer ou desempenar terrenos ou qualquer tipo de superficies como:


Paredes,chãos,que seja em terra, massa, ou pedra.


É uma pessa de ferramenta muito utilizada nas obras de constroção sivil serve para:


Apromar ,endireitar e nivelar paredes e chãos.






Calçada Portuguesa

A calçada Portuguesa, tal como a conhecemos, em calcário branco e negro ou basalto, foi usada pela primeira vez em Lisboa no ano 1842, por presidiários, então chamados grilhetas. diz-se que a iniciativa partiu do governador de armas do Castelo de S. Jorge, tenente - general Eusébio Cândido Furtado. O desenho foi uma aplicação de um motivo simples de zig-zag. Para a época foi uma obra de certa forma estranha que motivou versos satíricos dos cronistas Portugueses e levou o escritor Almeida Garrett a mencioná-la no romance O arco de Sant´Anna.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A calçada á Portuguesa

A calçada Portuguesa é um tipo de revestimento utilizado especialmente na pavimentação de calçadas, espaços públicos e áreas pedonais . É constituido por pedras de formato irregular,geralmente calcárias e basálticas,que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de diferentes cores.As cores tradicionais são o preto e o branco, embora se usem igualmente o castanho e o vermelho. Esta arte executada por mestres calceteiros, surgiu em Portugal no sec. x1x e hoje em dia é conhecida internacionalmente.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Acalceteira

A calceteira serve para acentar o paralelo, para abrir o buraco para acentar o paralelo, para bater o paralelo para baixo.etc......

Engaço

O engaço serve para a profissão dos calceteiros e nem só serve tambem para agricultura.
Na profissão dos calceteiros serve também para tirar as pedritas da caixa e serve tambem para alisar a terra por cima dos paralelos para nao ficar aos montinhos.
O engaço serve tambem para ajuntar o lixo.
Na agricultura serve para ajuntar o mato serve tambem para ajuntar a erva .

O FIO

O FIO é um instrumento que serve para pôr o paralelo mais direito e certo.
Serve para medir o tamanho da caixa, para aprumar o paralelo.

As vias terrestres


Dizer que os Árabes introduziram grandes modificações e, ou, fizeram inovações na construção de vias, seria afirmar algo com desconhecimento de causa. Contudo, a necessidade de circulação de pessoas e bens, consequência da monopolização do coércio entre o Oriente e o Ocidente, levou a criação das chamadas rotas comerciais . Em termos terrestres os Árabes não se fizeram rogados e sobrepõem muito dos antigos caminhos romanos. Daí a presente dificuldade de catalogar e enunciar um traçado geral das vias romanas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Primeira Concepção da Calçada Á Portuguesa

A ideia de calçada, tal como hoje conhecemos, partiu de uma necessidade do então TENENTE-GENERAL EUSÉBIO CÂNDIDO CORDEIRO FURTADO ( 1777-1861), enquanto Governador de Armas do Castelo S. Jorge
Os prisioneiros acorrentados,também conhecidos por grilhetas, eram condenados a trabalhos forçados de ordem pública.
Ao ter estes homens sob sua tutela, o TENENTE-GENERAL lembrou-se de requerer à C.M.LISBOA, os seus calceteiros para que ensinassem aos grilhetas a arte de calcetar.
Principiando pela entrada do Castelo e sob o olhar atento de alguns calceteiros, a calçada-mosaico foi preenchendo o chão e valetas até, e por último, à Parada do quartel do Batalhão de Caçadores nº 5. Estamos em 1842.
A imperfeição com que os grilhetas trabalhavam não foi empecilho ao calcetamento de tão vastíssima superfície.E aqui está a inovação: o revestimento de tamanha área pública.
A novidade causou uma certa polémica de início, mas as vantagens que se provaram, cedo venceram esta situação.
Processo económico e bonito na exploração contrastante de branco e preto, a calçada evitava as poças lamacentas no Inverno e no Verão, acautelava as incomodativas nuvens de poeira, cativando a população no geral.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Novas na Arte de pavimentar.

Sobreviveram até aos nossos dias dois importantes centros construídos na época mudejar na Península Hispanica. São eles Cordova e Alhandra ambos situados em Espanha.No nosso território a herança não se encontra tão magnificamente ilustrada , mas as influências perduram até ao presente e são importantes, relativamente ao estudo da procura das origens da calçada á portuguesa.

O começo da calçada.


Nos para comecarmos um trabalho temos que fazer limpeza ao terreno,vereficar se o terreno precisa de ser drenado. Depois tiram-se os pontos para ver se precisa de se picar ou tem de levar saibro ou pó, tira-se esquadria ao terreno com um esquadro, fita métrica e régua. Pô-se o fio para alinhamento da esquadria para fazermos as mestra ao nivel dos pontos. Se for feito em espinha temos que tirar o meio da via que é o centro da rua, então é que se começa a deitar pó de pedra e se começa a calcetar. Encalceta-se fiada corrida na diogonal ou em espinha.

Calçada á Portuguesa

A ideia de calçada ,tal como hoje conhecemos, partiu de uma necessidade do então Tenente-General Eusébio Cândido Cordeiro Furtado (1777-1861),enquanto Governador de Armas do Castelo S.JORGE . Prova disto , é a calçada que hoje presenciamos no Rossio.Os grilhetas que arduamente pavimentaram a calçada do Rossio em tão vasta superfície , foram reconhecidos . Tal acontecimento originou a difusão e aplicação desta arte noutras praças da nossa capital. Finalmente a calçada-mosaico saía da prescrição dos vestíbulos das casas particulares e das pequenas zonas de circulação comum dos edifícios mais luxuosos e vinha para a rua , para o seio do povo.

O paralelo


Eu neste trabalho vou falar sobre o paralelo para que serve e o que tenho feito com o paralelo.
O paralelo é uma pedra quadrada pesa entre 1kg a 2kg da para fazer grandes calçadas, e desenhos.
No meu trabalho de calçeteira é o que usamos frêquentemente para fazer calçadas.

A Fita métrica.


Nos no nosso trabalho temos varias ferramentas: uma delas é a fita métrica que da para tirar varias medidas. Neste caso utilizamos para medir a caixa onde vamos por o paralelo.